[Postagem em rede social] Dia Internacional contra a discriminação racial
- Mariana Pedroza
- 27 de out.
- 3 min de leitura
Atualizado: 27 de out.
Carrossel publicado no Instagram do TCU com informações históricas e dados sobre a desigualdade racial no Brasil. A publicação reforça que o racismo é crime e destaca o compromisso institucional do Tribunal com a equidade racial e o combate à discriminação.
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Dia Internacional contra a Discriminação Racial
10 motivos para você não esquecer essa data
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1. O racismo ainda é uma realidade.
Combatê-lo é uma responsabilidade de todos.
O Brasil tem uma dívida histórica com a população negra. Por mais que negros e pardos sejam 56% da população, ainda enfrentam barreiras para acessar educação, saúde, emprego e posições de liderança.
Card 3
2. A escravidão foi oficialmente abolida há 136 anos, mas a desigualdade permanece.
Quando foram alforriados, os negros não receberam terra, moradia nem oportunidades. Sem políticas públicas para sua inclusão, foram relegados à pobreza e à marginalização. As consequências dessa exclusão ainda se refletem nas estatísticas.
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3. Os números evidenciam o problema:
• 7 em cada 10 pessoas em situação de extrema pobreza no Brasil são negras (Fonte: UFMG).
• 77% das vítimas de homicídio no país são negras (Fonte: Atlas da Violência).
• A cada 10 estudantes em universidades públicas, apenas 4 são negros (Fonte: PNAD Educação).
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4. A maior parcela da população brasileira é uma minoria. Isso precisa mudar!
Ocupação de espaços muda realidades. Mais pessoas negras na política, no judiciário, na ciência, nas artes e na mídia significa viver em um país que tem a cara do nosso povo!
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5. A história negra também é a história do Brasil.
Grandes nomes negros ajudaram a construir este país:
Machado de Assis – Um dos maiores escritores da literatura mundial.
Luiz Gama – Escravizado na infância, tornou-se advogado e é símbolo da abolição e da criação da República do Brasil.
Carolina Maria de Jesus – Escritora e símbolo da luta periférica.
Rebeca Andrade – Ginasta e maior medalhista olímpica da história.
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6. Arte, cultura e resistência sempre andaram juntas.
A cultura negra está na base da identidade brasileira:
Na música – Do samba ao rap, do jazz ao funk, as influências africanas estão em todo som.
Na literatura – De Machado de Assis, passando por Lima Barreto e chegando à Conceição Evaristo, vozes negras contaram e contam nossa história.
Na dança – O frevo, o maracatu e a capoeira são expressões de liberdade que venceram a opressão.
Na gastronomia – O dendê, o feijão tropeiro, o acarajé são sabores ancestrais que alimentam nossa cultura.
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7. Não somos todos iguais, e isso é lindo!
Cada etnia, cada cultura e cada sotaque fazem do Brasil um reflexo do mundo.
Somos um povo único porque somos diferentes!
Card 9
8. Racismo é crime!
Racismo não é opinião, não é brincadeira, não é “mimimi”. É crime previsto em lei (Lei 7.716/1989).
Se presenciar um caso, denuncie!
Disque 100 (Direitos Humanos) | Ligue 190 (Emergências)
Procure o Ministério Público do seu estado.
Card 10
9. Órgãos públicos, empresas e o terceiro setor também têm que fazer a sua parte.
Em 2024, o TCU foi a primeira instituição pública a aderir ao selo “Racismo, aqui não!”. O Tribunal também assumiu o compromisso de atuação junto à Rede Equidade, que tem a missão de promover a igualdade e equidade de gênero e raça na gestão pública.
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10. O futuro precisa ser diferente do passado.
A luta contra o racismo não é só dos negros. É de todos nós. Mais do que celebrar a cultura negra, é preciso garantir oportunidades reais para toda a população. A luta contra o racismo é um dever coletivo.
Vamos juntos?
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